6 de octubre de 2009

Cinco mil mulheres mortas por abortos clandestinos a cada ano

por Rita Frau, professora da rede estadual de SP, Pão e Rosas Campinas

Chegamos ao dia 28 de setembro, Dia Latino Americano e Caribenho pelo direito ao aborto, em um contexto de crise econômica mundial que para além das demissões e ataques aos direitos dos trabalhadores, vemos a ofensiva de setores da direita ligados à burguesia imperialista na América Latina, como o golpe de Honduras que impõe uma dura repressão com apoio da Igreja. E não para por aí! Na Argentina, a polícia reprime a mando do governo local e da patronal os trabalhadores da empresa multinacional Kraft-Terrabusi. Repressão que se dá sob o governo de Cristina Kirchner, o que expressa uma vez mais que meia dúzia de mulheres no poder não garantem pra nada os direitos das mulheres e dos trabalhadores.

No Brasil, acompanhamos semanalmente a violência policial racista nas periferias e favelas das grandes cidades, como a morte de uma adolescente na favela de Heliópolis em SP, o estupro de uma garota da favela do RJ em mais uma operação violenta do BOPE, o caso do racismo dos seguranças da rede Carrefour contra um trabalhador da USP e o assassinato de um companheiro do MST no RS. Além de assistirmos mais uma vez o governo Lula salvando os corruptos, lavando a cara de Sarney e do Senado, enquanto aumenta a perseguição às mulheres que praticam aborto clandestino.(Leer más)